Elton Weber

Frente da Agropecuária Gaúcha critica mudanças no Proagro

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Elton Weber está indignado com as alterações nos critérios de contratação e execução do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Progagro). O parlamentar criticou duramente as medidas aprovadas pelo Banco Central e que entram em vigor em 1º de julho. O deputado defende mobilização nacional contra as mudanças, que deverão ter como efeitos a redução do acesso dos produtores ao seguro e o recuo das coberturas. “As alterações são um absurdo, inadmissíveis, com todas as mudanças climáticas, o risco está cada vez maior para quem produz alimentos, o governo está indo totalmente na contramão ao reduzir as garantias de seguro, prejudicado o agricultor brasileiro, não podemos aceitar”, condenou. Assim como o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, Weber teme pelo futuro do Proagro e lamenta a postura recorrente do governo. “Não é a primeira vez que que a União está agindo contra o agricultor brasileiro. “É o mesmo descaso que assistimos com os produtores de leite, que sangram com as importações do Mercosul sem que o governo federal mexa um dedo para resolver a questão. Precisamos de tomada de decisão política, ouvir menos os burocratas do Banco Central.”

Mudança na legislação trabalhista e ofensiva ao contrabando integram documento de reivindicações do setor vitivinícola a governos

Após reunião promovida pela Frente Parlamentar da Fruticultura e Vitivinicultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Farroupilha, entidades representativas da vitivinicultura formularam um documento com reivindicações a serem encaminhadas aos governos federal e estadual. O objetivo é criar melhores condições para agricultores, cooperativas e empresas trabalharem. Presidente da Frente Parlamentar, o deputado Elton Weber pretende ir à Brasília na próxima semana conversar com a Frente Nacional da Vitivinicultura e com deputados da Bancada Gaúcha. Em âmbito federal, a adequação da legislação trabalhista para desburocratizar a contratação de safristas nas propriedades familiares é prioridade. Os pleitos incluem articulação da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal em ofensivas contra o contrabando de vinhos e espumantes no Rio Grande do Sul. Em nível estadual, além das equipes especificas de fiscalização, Weber buscará uma reunião com o secretário estadual da Agricultura Giovani Feltes para tratar da burocracia envolvendo a liberação de recursos do Fundovitis para ações setoriais. A redução da carga de impostos figura na pauta a ser tratada com os dois governos. Em Brasília, o segmento quer a retirada de vinhos e espumantes do texto de regulamentação da Reforma Tributária. As demais pautas federais incluem a rediscussão do seguro agrícola, a retomada de linhas de crédito de financiamento específico para a estocagem, a exemplo das existentes para o café; e a modificação do Plano Safra de forma a contemplar o enquadramento de cooperativas. “O setor precisa de crédito direcionado, menos burocracia e impostos para garantir sua competitividade e seguir gerando renda e emprego”, resumiu Weber. Entidades participantes da reunião: