Decreto que afeta controle do javali motiva reunião com Segurança Pública e Comando do Exército no Rio Grande do Sul
![](https://eltonweber.com.br/wp-content/uploads/2024/03/image-2.jpeg)
Preocupado com os efeitos negativos do Decreto nº 11.615, de 21 de julho deste ano, emitido pelo governo federal, o deputado Elton Weber (PSB) participa, no próximo dia 22, de reunião com o secretário estadual de Segurança Pública Claudio Feoli; com o Comandante Militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento; e o deputado estadual Paparico Bacci. O decreto, que restringe a liberação de armas no país, estabelece o Exército como responsável pelas autorizações de porte e caça com a finalidade do controle de fauna invasora, caso do javali. Antes, a liberação do porte era feita pela Polícia Federal. Já o documento comprobatório para a autorização da caça segue de incumbência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Atualmente, a emissão de novas autorizações para o controle de javalis está suspensa para reestruturação do sistema. Segundo o deputado Elton Weber, o decreto pode comprometer o controle da praga, já que os animais são de difícil manejo e há poucos meios de frear sua reprodução. “Nós queremos saber qual a estrutura do Comando do Exército para realizar essa atividade até então desempenhada pela Policia Federal, que possui já toda uma expertise” questiona o deputado. Desde 2013, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) considera o javali uma espécie exótica invasora nociva às espécies silvestres nativas, aos seres humanos, ao meio ambiente, à agricultura, à pecuária e à saúde pública. De acordo com a Instrução Normativa do Ibama, o reconhecimento da nocividade do animal permitiu o controle do javali, por meio da perseguição, do abate, da captura seguida de eliminação direta.
Crédito especial para produtor de leite atende reivindicação da FPA
![](https://eltonweber.com.br/wp-content/uploads/2024/03/image-1-1024x685.jpeg)
Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, o deputado estadual Elton Weber (PSB) avaliou como positivo o anúncio de R$ 2,3 milhões colocados à disposição para investimentos em propriedades rurais que trabalham com pecuária leiteira atingidas pelas enchentes em setembro. A iniciativa abrange 20 municípios que tiveram o decreto de calamidade pública homologado. Com os recursos será possível financiar até R$ 15 mil através do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper) para investimento na reestruturação da atividade leiteira. A linha de crédito se destina à pessoa física com rebate de 80% sobre o valor financiado, com prazo de pagamento de cinco anos, incluindo até três anos de carência. “Boa notícia, sem dúvida, a enchente agravou a situação do produtor de leite que já enfrenta uma grave crise de preço e concorrência do Mercosul, por isso era uma reivindicação da Frente da Agropecuária em construção com o movimento sindical ligado à Fetag-RS desde o início”, afirmou o deputado Elton Weber. Os interessados devem procurar a Emater/RS de seu município até o dia 24 deste mês. A análise dos documentos será feita Conselho Municipal de Agricultura/Desenvolvimento Rural. A ordem de prioridade considera quatro fatores: nível de perdas, representatividade da renda do leite na propriedade, capacidade própria de reestruturação e jovens trabalhando na produção. Municípios em estado de calamidade pública • Arroio do Meio • Bento Gonçalves • Bom Jesus • Bom Retiro do Sul • Colinas • Cruzeiro do Sul • Dois Lajeados • Encantado • Estrela • Farroupilha • Guaporé • Lajeado • Muçum • Paraí • Roca Sales • Santa Tereza • São Valentim do Sul • Serafina Corrêa • Taquari • Venâncio Aires
Com voto favorável de Weber, reajuste do mínimo regional é aprovado pelos deputados
![](https://eltonweber.com.br/wp-content/uploads/2024/03/image-1024x683.jpeg)
Com voto favorável do deputado estadual Elton Weber, a Assembleia Legislativa aprovou por 47 votos a favor e dois contra o reajuste de 9 % para o piso mínimo regional. O projeto do Executivo tramitava desde junho na Assembleia Legislativa. Os novos valores entram em vigor após a sanção do governador Eduardo Leite. “Votamos de acordo com o projeto original do Executivo, inclusive conforme aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa”, enfatizou o parlamentar. O reajuste é superior à inflação acumulada em 12 meses até janeiro de 2023 – de 5,71% calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Além disso, reestabelece a diferença em relação ao salário mínimo do país que vigorava até 2021, com o piso regional 19% superior ao valor nacional. Weber destacou a importância da aprovação para pessoas que sem este salário não conseguem prover o seu sustento. “Importante a aprovação para a recuperação do salário dos trabalhadores, que enfrentam o aumento do custo de vida; para a programação dos compromissos financeiros das empresas e para o desenvolvimento do Rio Grande. Todo valor do aumento vai imediatamente movimentar a economia local e estadual, pois as pessoas que recebem o piso usam este recurso para viver”. O mínimo regional no Rio Grande do Sul tem cinco faixas salariais que atualmente variam de R$ 1.443,94 a R$ 1.829,87, de acordo com a categoria profissional. Com a aprovação do novo percentual, as faixas irão variar de R$ 1.573,89 a R$ 1.994,56.