Weber participa de Seminário de Segurança Hídrica em meio a preocupação com a estiagem

O deputado estadual Elton Weber (PSB) participa, na sexta-feira (17), da abertura do Seminário de Segurança Hídrica da Bacia do Rio Taquari, no Sicredi dos Vales, no município de Encantado. Estão previstas palestras sobre armazenamento de água na propriedade rural, importância da água na suinocultura e avicultura, outorga da água além da necessidade de cadastro no Siout e a regularização da captação de águas subterrâneas. Presidente da Frente Agropecuária Gaúcha e da Subcomissão de Irrigação da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa que sugeriu ao governo estadual ações concretas de enfrentamento secas no Estado, o deputado está muito preocupado com a estiagem que já castiga a produção agrícola no Rio Grande do Sul, afetando plantios como os de milho e soja em diversas regiões. “Só sabe a dimensão dessa situação quem já perdeu safra devido à falta de chuva. Vai-se não só o trabalho do agricultor, mas todo o investimento e a expectativa de receita. ” Weber acredita que será preciso mobilizações para dar suporte aos agricultores já que o Programa Irriga recém foi lançado pelo governo estadual e somente em 2022 os recursos estarão à disposição do agricultor. Serão R$ 173,7 milhões para reservação de água e R$ 20,2 milhões para projetos de irrigação. “Como esperávamos, a irrigação é a principal linha do Avançar Agropecuária e Desenvolvimento Rural, mas estamos falando do ano que vem. As perspectivas neste momento não são nada boas”. O evento em Encantado é uma promoção da Fetag, Emater, Sips e Asgav com apoio da Frente da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa, Comitê da Bacia do Rio Taquari-Antas, Sicredi, Fundesa e Famurs.
Deputados aprovam reajuste de 5,53% para o piso regional no Rio Grande do Sul

Após dez meses de negociação, os deputados aprovaram nesta terça-feira (14) o Projeto de Lei 237/2021 que estabeleceu o reajuste do piso regional no Rio Grande do Sul para categorias que não possuem convenção coletiva de trabalho, como os assalariados rurais. A proposição teve 45 votos favoráveis e 2 contrários, com uma emenda. O projeto original previa reajuste de 2,73%, equivalente a 50% da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a partir de 1º de fevereiro. Com a emenda, o reajuste aprovado foi de 5,53% retroativo a outubro deste ano. O piso estava sem correção desde 2019. O percentual representa a metade do que as centrais sindicais queriam, mas o dobro do que o governo propunha. As faixas vão de R$ 1.305,56 a R$ 1.654,50. Weber frisa a importância de se chegar ao consenso entre empregadores e empregados, pois o piso estava congelado, prejudicando assalariados de baixa renda, afetados diretamente pelo aumento de itens básicos como feijão, arroz, gás, combustível, pão, leite e medicamentos. E destaca a importância da consolidação do piso, que enfrenta resistência contínua. “São mais de um milhão de trabalhadores e trabalhadoras gaúchas que sofrem com a disparada da inflação e são os que menos ganham que irão conseguir recuperar pelo menos parte das perdas salariais”, aponta Weber.