Em reunião hibrida, em Porto Alegre, nesta segunda-feira (23), a Subcomissão para discutir, alterar ou criar legislações que tratam sobre a aplicação de herbicidas hormonais nas cadeias produtivas gaúchas da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa reuniu representantes de entidades, deputados estaduais e o deputado Heitor Schuch (PSB), presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar no Congresso Nacional.
Os depoimentos apontaram para a gravidade dos prejuízos causados pela deriva do 2,4-D sobre a produção especialmente de maçã, uva, mel, oliva, erva-mate e noz-pecã. Ao apresentar um estudo técnico, a agrônoma Aline Fogaça destacou a preocupante falta de informação e pesquisas que colaborem para a resolução do problema. Entidades voltaram a defender a suspenção imediata do defensivo até que se encontre um produto substituto para que a produção conviva em harmonia.

Presidente da Subcomissão, Weber recuperou as reuniões anteriores, fez um balanço de informações captadas até o momento e reafirmou que segue empenhado em dar pluralidade ao debate para, assim, assegurar a diversidade produtiva no Rio Grande do Sul. A próxima reunião será na quarta-feira.
Entidades participantes
Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi)
Associação Rio-Grandense de Olivicultores (ARGOS)
Associação Vinhos Finos da Campanha;
Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado (Consevitis)
Federação Apícola do Rio Grande do Sul (FARGS)
Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho)
Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPcan)
Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva)