DNIT autoriza projeto de sinalização da Rota Romântica
Em audiência marcada pelo deputado Elton Weber, o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Rio Grande do Sul (DNIT), Hiratan Pinheiro da Silva autorizou, nesta quarta-feira (13), autorizou a implementação do projeto de sinalização viária turística nas rodovias nos 14 municípios da Rota Romântica entre a Planície do Vale do Sinos e o Planalto da Serra Gaúcha. Segundo a presidente da Associação Rota Romântica, Terezinha Haas, a partir de agora serão feitos apenas alguns ajustes técnicos para o início do projeto, que estava em análise pelo departamento desde o ano passado. O intuito é a colocação de 109 novas placas padronizadas e de diversos tamanhos, proporcionando a harmonia de informações ao longo de todo o roteiro turístico marcado naturalmente pelas folhas de Plátanos. Durante a reunião também foi entregue um documento do Grupo de Trabalho da BR 116, coordenado pela ACINP – Associação Industrial e Comercial de Nova Petrópolis, reforçando a necessidade de solução para os trechos entre Picada Café e Nova Petrópolis, bem como, Nova Petrópolis e Vila Cristina, para atender minimamente o trânsito até que sejam solucionados os problemas causados por intempéries climáticas em 2023. O presidente da Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis, Alexandre da Silva acompanhou a audiência. Segundo ele, os impactos econômicos mensais calculados pelos integrantes do GT estão na ordem de R$ 35 milhões, considerando os dois trechos. A Rota Romântica É composta pelos municípios São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café, Nova Petrópolis, Gramado, Canela e São Francisco de Paula.
Frente da Agropecuária Gaúcha solicita a Leite prorrogação da entrada em vigor dos decretos para discutir situação de agroindústrias e agricultores
O deputado Elton Weber entregou na noite desta terça-feira (12) ao governador Eduardo Leite e ao Líder do Governo, deputado Frederico Antunes, ofício da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em que solicita a prorrogação imediata da entrada em vigor dos decretos, prevista para 1º de abril. A intenção é negociar, já que as medidas afetam negativamente as agroindústrias, cooperativas e agricultores gaúchos. No mesmo ofício, o parlamentar solicita uma reunião até o dia 20 deste mês e ainda o acesso aos estudos que basearam as decisões do governo estadual. As reivindicações foram definidas em uma reunião realizada por Weber com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat/RS), Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e Associação e Associação das Pequenas Indústrias e Laticínios do Rio Grande do Sul (APil) e Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs) e Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS (SIPS) e Fundesa. “Juntos, esses setores geram em torno de 1 milhão de empregos diretos e indiretos, movimentam a economia de centenas de municípios e certamente, o corte de benefícios fiscais afetará a arrecadação do Estado. É preciso sensibilidade, esses setores enfrentaram três estiagens consecutivas, uma pandemia, sofreram a disparada no preço de insumos, enfrentam a competitividade em relação a outros estados, um cenário preocupante, que pode inviabilizar a atividade de inúmeras agroindústrias, o que causará reflexo geral”, alerta Weber, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.