Conselho Monetário Nacional deve definir preço mínimo da uva até 10 de dezembro
O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve realizar reunião extraordinária até o dia 10 de dezembro para votar o novo preço mínimo da uva para a safra 2022/2023. A expectativa é que o valor definido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) se aproxime do custo de produção apurado no Rio Grande do Sul, de R$ 1,61 o quilo. O indicativo ocorreu em reuniões da comitiva gaúcha marcadas pelo deputado Heitor Schuch (PSB) com representantes da Conab e dos Mistérios da Agricultura e da Fazenda, nesta semana em Brasília. Presidente da Comissão Interestadual da Uva, Cedenir Postal, antecipou que o preço determinado pela Conab não deve enfrentar resistência da área econômica do governo. “Reforçamos a necessidade de reajuste do preço mínimo em função da alta dos custos e saímos com boas perspectivas”, diz Postal. Presidente da Frente Parlamentar da Vitivinicultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o deputado estadual Elton Weber (PSB) espera que o martelo seja batido rapidamente. Pela lei, o preço mínimo da uva teria de ser publicado até 30 de novembro. “Saímos com impressões positivas de Brasília de que o reajuste do preço mínimo – hoje de R$ 1,31 – será compatível com a realidade do agricultor”.