Elton Weber

Audiência pública discute dificuldades na fumicultura

A pedido do deputado Elton Weber (PSB), a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa realiza, no próximo dia 23, uma audiência pública virtual para debater a política de preço do fumo no Rio Grande do Sul. O pleito partiu da Fetag-RS. “Estamos acompanhando a evolução do cenário nesta reta final da safra com muita preocupação, especialmente por esta ser uma cultura que impacta a economia de quase 200 municípios no Estado”, alerta o deputado.  Dentre os problemas estão excessivo rigor na classificação do fumo e consequente desvalorização e o corte de fumicultores. O fato da alta do dólar não ser percebida no pagamento da safra também está sendo questionado. Segundo presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, a postura das empresas é inaceitável neste cenário de seca e dificuldades de comercialização em função da Covid-19. No começo deste mês, entidades que representam os fumicultores divulgaram nota conjunta, alertando para o que classificam de desmonte do setor. Além da Fetag dos estados do Sul, Farsul e Afubra assinam a nota. No Rio Grande do Sul, 90 mil produtores têm na fumicultura sua renda principal ou segunda renda na propriedade. Serão convidados para a audiência representantes de indústrias, do Ministério da Agricultura, da Emater e Secretaria da Agricultura, além da representação dos fumicultores.

Agricultura familiar debate crédito para agroindústrias com Banrisul

Juntamente com o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, o deputado estadual Elton Weber (PSB) conversou, na quinta-feira (9), com diretores do Banrisul sobre a criação de uma linha especial de crédito de custeio para agroindústrias familiares, produtores de flores e artesanato enquadrados na Lei Federal 11.326/06 e na Lei Estadual 13.921/12. O objetivo é minimizar as dificuldades enfrentadas com a seca e os efeitos do distanciamento social, que provocou o cancelamento de inúmeras feiras como Expoagro e Expointer. A federação solicita uma linha de R$ 30 mil por empreendimento com taxa de juros de 2% ao ano, um ano de carência e prazo de reembolso de cinco anos. Na teleconferência com o Diretor Comercial Fernando Postal, ficou acertada uma reunião técnica que ocorrerá na próxima semana para a construção do atendimento da demanda, com possibilidades e adaptação de linhas de microcrédito. “Após nosso ofício em maio, avançamos hoje no diálogo que visa socorrer o segmento. São agricultores que estão com uma forte queda de renda e não querem fechar suas portas, precisamos de capital de giro para que eles prossigam até a retomada”, disse Weber.